Na sexta-feira, 13 de junho de 2025, Israel lançou sua maior ofensiva militar das últimas décadas contra o Irã, em uma operação batizada de “Rising Lion”. Foram mais de 200 aeronaves bombardeando instalações nucleares e bases estratégicas em território iraniano.
Entre os mortos estão altos comandantes da Guarda Revolucionária, como Hossein Salami e Mohammad Bagheri, além de cientistas ligados ao programa nuclear iraniano.
Pouco tempo após o bombardeio israelense, o Irã deu início a uma ofensiva coordenada, lançando dezenas de mísseis de médio e longo alcance, além de drones de ataque em massa, com alvos concentrados em centros urbanos israelenses. A ação foi nomeada “True Promise III” pelo comando militar iraniano.
Defesa aérea e impactos imediatos
As forças israelenses conseguiram interceptar grande parte dos ataques com os sistemas Arrow e Iron Dome, com apoio direto dos Estados Unidos. Mesmo assim, alguns projéteis atingiram áreas urbanas em Tel Aviv, Jerusalém e outras regiões, causando ferimentos em pelo menos 22 civis.
Do lado iraniano, os bombardeios israelenses resultaram em graves danos a estruturas militares e nucleares, além das mortes citadas anteriormente.
Explosions rock Tel Aviv. But don’t worry—this would never happen if Donald Trump were president.
— Lev Parnas (@levparnas) June 13, 2025
…Oh wait. He is president. And it is happening. pic.twitter.com/dOp0rKt0vr
Repercussão internacional: ONU, EUA e apelos por contenção
A resposta diplomática foi imediata. O Irã requisitou e conseguiu a convocação de uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU, citando violação de soberania e mencionando o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, que trata do direito à autodefesa.
Os Estados Unidos, embora tenham participado da defesa de Israel, negaram envolvimento direto nos ataques iniciais. O ex-presidente Donald Trump confirmou que tinha conhecimento prévio da ação israelense e pediu ao Irã que retornasse às negociações nucleares.
Representantes internacionais do G7, da União Europeia e do governo chinês expressaram preocupação com o agravamento da crise, defendendo um cessar imediato das agressões militares e alertando para os riscos de um possível alastramento do conflito para outras áreas estratégicas do Oriente Médio.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), inspeções iniciais indicam que as instalações nucleares atingidas não apresentam vazamentos ou contaminação radioativa até o momento.
Cenário atual e possíveis desdobramentos
O confronto direto entre Irã e Israel marca uma ruptura significativa na estabilidade da região, sinalizando uma nova fase de hostilidade em que ações militares abertas substituem os tradicionais embates indiretos e operações secretas.
Especialistas em segurança internacional alertam para três frentes de risco:
Novas ofensivas não estão descartadas, principalmente após declarações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que afirmou que a campanha militar seguirá até que a ameaça representada pelo Irã seja eliminada. O governo iraniano respondeu com a possibilidade de novos ataques em um futuro próximo..
Os impactos econômicos já são sentidos globalmente. O preço do petróleo disparou nas bolsas internacionais, e diversas companhias aéreas estão ajustando seus voos para evitar o espaço aéreo sobre áreas de risco.
A atenção da comunidade internacional se intensifica, com países como Estados Unidos, China e Rússia monitorando de perto o desenrolar da crise, o que aumenta a possibilidade de interferência externa ou de uma escalada diplomática de grandes proporções.
O que observar nos próximos dias
Com a possibilidade de novos embates, o Conselho da ONU entra em ação e as respostas diplomáticas não param de chegar.
Este episódio marca uma das maiores escaladas militares entre dois rivais históricos no século XXI. As próximas 72 horas serão cruciais para definir se o conflito tomará proporções ainda maiores ou se haverá espaço para negociação e contenção.
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