Autor curitibano é destaque na maior premiação de língua portuguesa com livro de contos publicado em 2023
O autor paranaense Luís Henrique Pellanda é um dos semifinalistas do Prêmio Oceanos 2024, o maior reconhecimento literário de língua portuguesa do mundo. Pellanda concorre na categoria de prosa com seu livro de contos O caçador chegou tarde, publicado pela editora Maralto em 2023. A seleção do autor para a semifinal coloca em evidência sua produção literária, que se destaca pela diversidade de temas e técnicas narrativas.
Um prêmio de abrangência internacional
O Prêmio Oceanos deste ano contou com a participação de 2.619 livros inscritos, provenientes de autores residentes em 28 países. Entre os inscritos, 1.204 obras são de poesia, 389 de contos, 156 de crônicas, 836 romances e 34 peças de dramaturgia. As obras foram publicadas por 459 editoras de seis países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Itália, Moçambique e Portugal, refletindo a diversidade e riqueza da produção literária em língua portuguesa.
Os escritores que participam do prêmio representam 15 nacionalidades diferentes, incluindo países como Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Espanha, Guiné-Bissau, Índia, Itália, Moçambique, Palestina, Portugal, São Tomé e Príncipe e Uruguai. O prêmio oferece um valor total de 300 mil reais, dividido igualmente entre os vencedores das categorias de poesia e prosa.
A obra e a trajetória de Pellanda
O caçador chegou tarde é uma obra que explora a vasta gama de possibilidades da narrativa curta. Luís Henrique Pellanda demonstra maestria ao transitar entre fantasia e realismo, introspecção e descrição, e entre o leve e o denso, mantendo sempre uma precisão poética que enriquece a experiência de leitura. O livro é descrito como um “mapa repleto de rotas” que leva o leitor a viagens intensas e, por vezes, arriscadas, sem perder o fascínio pela complexidade da vida.
Nascido em 1973, Pellanda é um autor contemporâneo que também atua como jornalista e músico. Sua escrita é marcada por um olhar afiado sobre a realidade, sempre impregnado de uma delicadeza poética que lhe rendeu reconhecimento na cena literária. Seus livros de crônicas Nós passaremos em branco (2011) e Na barriga do lobo (2021) foram finalistas do Prêmio Jabuti.
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