Acidente em águas internacionais no Mar Jônico: uma tragédia que ceifou a vida de pelo menos 79 (número pode subir) pessoas e deixou mais de 100 resgatadas abalou a costa sul da Grécia. Um barco de pesca, carregando migrantes e refugiados, virou e afundou na região, gerando comoção e uma operação de resgate de grande escala.
O acidente ocorreu em águas internacionais no Mar Jônico. Complicando os esforços de resgate devido aos fortes ventos, conforme relatado previamente pela guarda costeira.
Guarda costeira na Grécia mobiliza recursos para salvar sobreviventes
Os sobreviventes, em número de quatro, foram hospitalizados devido à hipotermia. A guarda costeira da Grécia mobilizou seis embarcações, uma fragata da marinha, um transporte militar e um helicóptero da força aérea, além de embarcações privadas, para auxiliar nas buscas pelos desaparecidos.
Acredita-se que o barco, que tinha como destino a Itália, tenha partido da área de Tobruk, no leste da Líbia. A guarda costeira italiana alertou as autoridades da Grécia e a agência de proteção de fronteiras da União Europeia, Frontex, sobre a aproximação da embarcação na terça-feira.
No domingo anterior, ocorreu o resgate de 90 migrantes e refugiados em um iate com bandeira dos Estados Unidos, após um pedido de socorro. Na quarta-feira, de forma independente, outro iate com mais de 70 pessoas a bordo foi rebocado até um porto na costa sul da ilha de Creta, depois que as autoridades receberam um chamado de socorro.
trajeto perigoso: Rota de migrantes e refugiados que partiram da Líbia em direção à Itália
Embora operações de resgate sejam comuns na região. No mês passado, o governo grego enfrentou pressão internacional. Logo após a divulgação de vídeos que supostamente mostravam a expulsão forçada de migrantes e refugiados, abandonando-os à deriva no mar.
Mortes na rota migratória do Oriente Médio e Norte da África atingem patamar preocupante
De acordo com dados divulgados pela Organização Internacional para as Migrações (OIM). Na terça-feira, no ano passado, quase 3.800 pessoas perderam a vida em rotas migratórias dentro e fora do Oriente Médio e Norte da África. Esse número é o mais alto registrado desde 2017.
O Projeto de Migrantes Desaparecidos da OIM documentou 3.789 mortes em 2022. Tanto em rotas marítimas quanto terrestres na região, incluindo travessias do Deserto do Saara e do Mar Mediterrâneo. Esses dados evidenciam a urgência de se abordar a crise migratória. E a necessidade de se tomar medidas efetivas para garantir a segurança e proteção dos migrantes e refugiados em trânsito.
Fonte: ALJAZEERA
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Créditos de imagem: pexels.com.
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