Abordando temáticas importantes e necessárias, a cantora e compositora Thalicia, um dos destaques da cena da música brasileira, lançou recentemente seu novo single de trabalho, “Narcisista”. A faixa, que fala sobre as principais características de uma pessoa com diagnóstico de ego narcisista, já está disponível em todas as plataformas digitais e vem acompanhada de videoclipe produzido com tecnologia de inteligência artificial (IA) e dirigido por Pedro Fiorillo.
Como o próprio nome já diz, a canção chega com o objetivo de deixar evidente características do transtorno. Narcisismo é um dos vários tipos de transtornos de personalidade. São arrogantes e prepotentes, acreditam que são únicos e sempre melhores que os outros. Além disso, também avaliam suas experiências como mais importantes e valiosas que as dos demais.
O single, que traz uma letra autoral, conta uma história verídica e fala sobre alguém que se coloca sempre acima dos outros. A máxima da música acontece quando Thalicia expressa a falta de vontade de manter um diálogo com a narcisista. “Acabou minha bateria/ Nem te cobro a hora da terapia”, dispara a canção.
Thalícia tem carregado uma linguagem arrojada vista nos seus lançamentos anteriores. A cantora sabe misturar com destreza todas as referências pop contemporâneas que a influenciaram no molde de sua identidade musical.
Videoclipe
Impressionando cada vez mais, Thalicia lança a música acompanhada de um videoclipe guiado pela tecnologia de Inteligência Artificial. O roteiro do audiovisual se passa em uma galeria de arte a qual Thalicia se enxerga cantando em todas as obras de arte. ‘É como se eu tivesse por um momento olhar de um narcisista e me visse em todo lugar, inclusive nos quadros famosos’.
Na galeria podemos contar com releituras de Edvard Munch, Vincent Van Gogh e Frida Kahlo. “A criação do roteiro começou quando vimos a invasão do Planalto, em 8 de janeiro. Discutimos sobre a destruição das obras e como as pessoas acham que destruir arte ia ajudar em alguma coisa, disso pensamos: ‘E se a gente levar o roteiro para dentro de uma galeria pra tentar dar um outro final pra história?”, explica o diretor Pedro Fiorillo.
O novo trabalho acerta em tratar de um tema complicado focando na recuperação de quem se afasta “Eu escolhi duas abordagens. Uma mais séria para a pessoa sacar que tem alguém narcisista ao lado, mas também algo leve para a pessoa saber que pode se recuperar”, ele conta.
O trabalho audiovisual é a pura tecnologia que deixa os fãs com acesso e interação de novas formas com seus ídolos, aumentando a proximidade entre artista e público e no caso do lançamento de Thalicia, os desafios/challenges nas redes sociais foram criados pela compositora e darão esse infinito de possibilidades. “Não usei tecnologia para fazer o trabalho todo. Tudo que você vê no clipe foi gravado, usamos o chroma-key. A AI serve como uma maquiagem ou um filtro, grosseiramente dizendo, em cima de um extenso trabalho de edição. Usamos quatro máquinas renderizando frame a frame!”, finaliza o diretor.
Créditos de imagem: divulgação .
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